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DANIEL PINHEIRO HERNANDEZ
( Rio de Janeiro – Brasil )
Reside em Teresópolis – RJ.
Possui graduação em Medicina pela Fundação Educacional Serra dos Órgãos (1978) e mestrado em Educação pela Universidade Católica de Petrópolis (1991). Tem especialização em Histologia e Embriologia (UERJ) e em Medicina do Trabalho (Fundação MUDES/FESO).
É professor titular de Histologia, da Fundação Educacional Serra dos Órgãos, lecionando no curso de Medicina. É médico (atuando em clínica médica ambulatorial) da Prefeitura Municipal de Teresópolis. Ocupou o cargo de Chefe da Divisão de Vigilância Epidemiológica. Tem experiência em áreas como Saúde Pública, Educação em Saúde, Ensino Superior e Gestão. É membro da Academia Brasileira de Médicos Escritores (ABRAMES), da Academia Caçapavense de Letras (ACL), da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores (SOBRAMES), da Sociedade Brasileira de História da Medicina (SBHM) e do Elos Clube de Teresópolis. Fundou o Grupo de História da Medicina (GHM) do UNIFESO. É coordenador do PLAMC - Programa de Literatura, Artes, Memória e Cinema, do Centro de Ciências da Saúde, do UNIFESO.
Informações coletadas do Lattes em 02/07/2020 - ESCAVADOR
PÉRGULA LITERÁRIA VI Antologia. Poesias vencedoras do VI Concurso Nacional de Poesia “Poeta Nuno Álvaro Pereira”.
Valença, RJ: Editora Valença, 2004. 202 p. Ex. bibl. de Antonio Miranda
DE PASSAGEM
A vida é brisa, é lufada;
nela estamos, todos, de passagem.
Qualquer dia, num momento, a estiada;
do que somos restará a imagem.
Como o vento sopra, depois se cala,
assim a vida trata o vivente:
todo dia nos leva e embala,
até nos tirar do presente.
O futuro não mais virá,
restará somente o passado.
Quem fomos cada qual dirá,
esperamos que com agrado.
Faremos pender a balança
em cada palavra e ato.
Irá ficar na lembrança
o mais importante de fato.
Não há tempo a perder,
nosso prazo é ilusão.
Só é preciso entender
que é nossa a solução.
Estamos, nesta vida, de passagem,
para o bem e a bondade,
para escrever um mensagem
que deixará muita saudade.
O HERÓI
Eu tive um herói!
Não usava arma, nem máscara;
não era mágico, nem caubói.
Não tinha poderes, nem voava;
Não escondia identidade secreta,
nem escuro. Sequer lutava!
Era leal;
sorria, sofria, dívida.
Era o amigo ideal.
Era modesto;
cansava, amava, ensinava.
Era capaz, e honesto.
Era paciente;
ouvia, torcia, sabia.
Era muito inteligente.
Era generoso;
trabalhava, falava, ajudava.
Era também corajoso.
Era especial;
lia, sentia, valia.
Era alguém sem igual.
Esse herói, um dia, partiu
Deus precisou dele, por certo.
Queria tê-lo no céu,
queria meu pai por perto.
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Página publicada em fevereiro de 2022
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